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SÃO MARTINHO TOTALIZA EBITDA AJUSTADO
DE R$ 943,1 MILHÕES NO 2T25
Companhia divulgou ao mercado os resultados financeiros do 2º trimestre do ano da safra 2024/2025 (2T25) que somou EBIT Ajustado de R$ 497,2 milhões
São Paulo, Novembro de 2024 – A São Martinho, uma das maiores companhias sucroenergéticas do Brasil, divulgou ao mercado, no dia 11 de novembro, os resultados do 2T25 do ano-safra 2024/2025 com destaque para o EBITDA Ajustado registrado no segundo trimestre, que totalizou R$ 943,1 milhões (+44,0% vs. 2T24), com margem EBITDA Ajustado de 48,1%. A performance no trimestre deve-se aos maiores preços e volumes comercializados (ATR vendido), principalmente para o etanol, e à redução do custo caixa unitário de açúcar (-5,9% vs. 6M24).
Já o EBIT Ajustado somou R$ 497,2 milhões (+66,9% vs. 2T24), com margem EBIT Ajustado de 25,4% no 2T25. O Lucro Líquido de R$ 187,5 milhões no 2T25, uma redução de 55,2% comparado ao 2T24, ocorreu devido, principalmente, ao término do recebimento das parcelas do Precatório Copersucar (IAA). O Índice de Alavancagem equivalente ficou em 1,35x Dívida Líquida/EBITDA Ajustado LTM ao final do 2T25.
Em 30 de setembro de 2024, as fixações de preço de açúcar para a safra 24/25 totalizavam ~428 mil toneladas, a um preço de ~R$ 2.387/ton. Para a safra 25/26, estão fixadas cerca de 295 mil toneladas a ~R$ 2.497/ton. No primeiro semestre da safra 24/25, a São Martinho processou cerca de 18,0 milhões de toneladas de cana-de açúcar, uma expansão de 2,6% em relação ao mesmo período da safra 23/24, decorrente, principalmente, da maior utilização da capacidade instalada e quantidade de cana de terceiros (+4,8%).
As queimadas que atingiram o interior do estado de São Paulo ao longo do trimestre, em especial no final do mês de agosto, com índices históricos de ocorrência, ocasionaram uma aceleração do ritmo de moagem com aumento do processamento diário de cana-de-açúcar. Tais queimadas resultaram também numa menor disponibilidade de matéria-prima para o complemento da safra 24/25 (-1,0%), conforme atualização do Guidance publicada via fato relevante em 11 de novembro de 2024.
Na safra, as operações de cana-de-açúcar produziram aproximadamente 1,1 milhão de toneladas de açúcar (-1,9% vs. 6M24) e 813,1 mil metros cúbicos de etanol (+13,1%), consequência da alteração do mix de produto causado pelas queimadas. O processamento de milho adicionou 109,7 mil m3 de etanol (+33,5%) e 70,9 mil toneladas de DDGS (+29,6%), confirmando o atingimento de parâmetros de projeto na operação e performance superior ao mesmo período da safra anterior, impactada pelo ramp-up da fábrica.
A operação combinada de cana-de-açúcar e processamento de milho produziu um total de 2.731,7 mil toneladas de ATR (+7,1% vs. 6M24), dos quais 2.540,4 mil toneladas (+5,5%) advindos da moagem de cana-de-açúcar. O ATR médio cresceu 2,8% devido ao clima mais seco no período.
A receita líquida da São Martinho somou R$ 1.960,5 milhões no 2T25, um aumento de 27,6% vis-à-vis o 2T24, decorrente dos maiores preços e volumes comercializados de etanol, potencializado pelo aumento do volume de açúcar vendido, ainda que a preços menores. No 6M24, a receita liquida atingiu R$ 3.615,3 milhões, uma expansão de 25,1% em relação a igual período da safra anterior devido à dinâmica de preços e volumes que afetaram o semestre.