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Cubo Agro celebra dois anos de atuação com expectativa de 60% de aumento no faturamento das startups

Com mais de 400 conexões e 40 POCs em andamento, hub aposta em iniciativas com IA para eficiência e produtividade

 

São Paulo, 17 de agosto de 2023 – O Cubo Agro, iniciativa do Cubo Itaú em parceria com a Corteva Agrisciense, São Martinho, Itaú BBA, CNH Industrial e Suzano, que tem como objetivo estimular o desenvolvimento do empreendedorismo tecnológico por meio de startups que oferecem soluções para a cadeia do agronegócio, completa dois anos com quase 400 conexões, resultando em 40 POCs (prova de conceito) com startups dos seguintes segmentos de mercado: 71,8% agricultura e pecuária; 10,3% financeiro; 7,7% análise de dados; 5,1% sustentabilidade, 2,6% indústria e 2,6% logística.  

Um levantamento realizado pela comunidade mostra que no ano de 2022, as startups do hub somaram mais de R$310 milhões em faturamento e receberam mais de R$1 bilhão em aportes em anos anteriores, representando quase 30% do total recebido por toda a comunidade. A expectativa desses fundadores é que, em 2023, com a participação no Cubo Agro, o faturamento cresça mais de 64% em relação a 2022, enquanto o investimento médio aumente em 92% para cada startup.

"Como um grande banco, sabemos que o agronegócio é um dos pilares da economia brasileira e que temos um papel fundamental no seu desenvolvimento. Por isso, buscamos estar sempre à frente das inovações e das oportunidades que esse setor oferece. Estar num hub de inovação agro como o CUBO nos permite ter acesso às melhores soluções tecnológicas, aos mais renomados especialistas, aos mais promissores empreendedores e potenciais parceiros de negócios. Assim, podemos ampliar nossa carteira de clientes, diversificar nossos produtos e serviços, aprender com o ecossistema e consolidar nossa liderança no mercado”, aponta Matheus Borella, Agrointeligence Leader no Cubo Agro.

Segundo o Radar Agtech 2022, levantamento feito pela Embrapa, SP Ventures e Homo Ludens, há mais de 1,7 mil startups focadas em soluções para o agronegócio no Brasil, sendo 242 antes da fazenda, 705 dentro da fazenda e 756 depois da fazenda. Entre as categorias de destaque, 16,5% trabalham com alimentos inovadores e novas tendências alimentares, ou seja, desenvolvem ou disponibilizam alimentos com melhores índices nutricionais, utilização de ingredientes substitutos e nova utilização de ingredientes já existentes; 10% apresentam sistema de gestão de propriedade rural, em que plataformas online são disponibilizadas para auxiliar a gestão, organização e tomada de decisão do produtor rural; 7,3% são focadas em marketplaces e plataformas de negociação e vendas de produtos agropecuários; e 7,1% plataformas integradoras de sistemas, soluções e dados para o monitoramento de variáveis agronômicas e de manejo ou rastreabilidade da cadeia produtiva.

Outro ponto relevante identificado pelo estudo, é que houve uma leve tendência de desconcentração de startups no Sudeste e um avanço proporcionalmente maior na região Nordeste. Atualmente, todos os estados brasileiros possuem, ao menos, uma agtech. “Um setor tão expressivo para a economia do país, que correspondeu a 8% do PIB total no primeiro semestre deste ano, tem a necessidade de juntar expertises para levar cada vez mais tecnologia para o campo. Um hub como o Cubo Agro permite que esses empreendedores sejam conectados a oportunidades de negócios não importando onde estão localizados”, explica Paulo Costa, CEO do Cubo Itaú.

Vale destacar que nos últimos anos, o Cubo Agro se tornou um importante hub de inovação para todo o mundo, ultrapassando as fronteiras do país. Atualmente, startups estrangeiras de países como Argentina, Israel, Espanha e Estados Unidos da América estão acessando o mercado brasileiro por meio do Hub, que atua como impulsionador para internacionalização e entrada no ecossistema. O Cubo Agro ainda apoia as startups funcionando como um canal de aproximação aos fundos de investimento, parceiros e clientes, ao mesmo tempo que acelera o compartilhamento de conhecimento sobre o Brasil e cria uma rede de conexão entre os empreendedores que estão no mesmo contexto. 

 

Destaques

Um exemplo de sucesso é a Agrolend, startup especializada na concessão de crédito sustentável para pequenos e médios produtores rurais no Brasil. A solução é necessária para financiar o desenvolvimento de produções agrícolas e incentivar o investimento em equipamentos e tecnologia, que aumentem a produtividade e rentabilidade do produtor. Este ano, a empresa recebeu a autorização do Banco Central para se tornar uma financeira. Em uma nova categoria, a companhia pretende emitir R$ 1 bilhão em Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) para levantar recursos para financiar as operações. A expectativa é multiplicar a carteira de crédito, dos atuais R$ 200 milhões, para R$ 2 bilhões na safra 2023/2024, atendendo aproximadamente 10 mil produtores.

“O Cubo Itaú foi fundamental para a construção e crescimento da Agrolend, maior Banco Digital do Agro. A Agrolend conta com o apoio do Cubo e do Itaú em inúmeras frentes, como investimentos da Itaú Asset em nossos veículos de securitização, serviços de conta corrente, gestão de investimentos, distribuição de LCAs, banco de investimento para atração de investidores, entre outros serviços financeiros. O Cubo nos apoiou especialmente na interação com investidores de equity, no relacionamento com o ecossistema de investidores, e, principalmente, serviu de plataforma para expor a Agrolend para toda comunidade de startups. A estrutura do Cubo Agro é fundamental, pois nos permite estar muito próximos do BBA Agro, onde temos diversas interações e oportunidades de trabalho em conjunto, além de nos relacionarmos diretamente com as empresas líderes do setor agrícola no Brasil”, afirma André Glezer, CEO da Agrolend.

Além disso, a startup foi considerada como uma das apostas para se tornar um unicórnio. De acordo com o levantamento “Corrida de Unicórnios”, que avalia as startups mais promissoras ano a ano e divulgado pela Distrito, a Agrolend encontra-se em 21º lugar em um ranking com as 50 startups mais promissoras.

Outro case de conexão feito no Cubo Agro é a CNH Industrial, por meio do Banco CNH Industrial, com a Agrotoken, startup pioneira na tokenização de produtos agrícolas, que resultou em uma solução com a possibilidade de financiar máquinas por meio de ‘grãos digitais’. A primeira transação ocorreu em março deste ano e a instituição quer expandir essa oferta para mais produtores rurais. “Nossa participação no Cubo Agro tem sido extremamente relevante para a CNH Industrial, pois nos ajuda a resolver os desafios internos e externos dos nossos clientes, suportando o nosso pilar de Customer Experience e alavancando a cultura de inovação baseada em Inovação Aberta”, afirma Carlos Visconti, gerente de inovação aberta da CNH Industrial.

Além de mantenedora do Cubo Agro, a Corteva Agriscience atua no ecossistema conectar com parceiros e clientes. Internamente, a companhia desenvolve o Escala, programa de relacionamento com as cooperativas. Desde 2021, o Escala realiza iniciativas de fomento a inovação com mais de 35 cooperativas (as principais do Brasil) e o Cubo Agro se tornou uma das ferramentas de conexão e relacionamento do projeto. “A Corteva acredita que esta é uma conexão de valor para o agronegócio e para o ecossistema de empreendedorismo e inovação, por isso estamos dedicados em fortalecer e expandir a iniciativa”, reforça Nicolás Loria, líder de Digital para a América Latina na Corteva.

 

Futuro e a inteligência artificial

Um dos temas do momento, a inteligência artificial também tem sido explorada no âmbito do agronegócio. O “Relatório de tendências em dados e Inteligência Artificial de 2023”, produzido pelo Google, mostra que entre as tendências para uma estratégia de dados interconectada estão: o uso de insights em tudo e conhecer dados desconhecidos. Nos próximos anos, 75% das organizações vão exigir novos recursos

de suporte à decisão indisponíveis em seu software de BI legado. Isso implica na melhoria da tomada de decisão, desenvolvimento rápido de novos fluxos de receita e aprimoramento na aquisição e retenção de clientes.

O Polo Sebrae Agro lançou um material focado no potencial de impacto da inteligência artificial no setor. Segundo o estudo, o efeito pode ser tão expressivo que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) relançou um compromisso com as empresas IBM e Microsoft para desenvolver IA com foco em segurança alimentar. O objetivo é atingir a meta de alimentar uma população global de quase 10 bilhões até 2050. Ainda de acordo com o material, a estimativa é que o mercado de IA na agricultura cresça 25,5% de 2020 até 2026, impulsionado pelo crescente uso de dados, de sensores e de imagens aéreas para culturas, aumentando a produtividade por meio de tecnologia de aprendizado de máquina.

Atento às tendências de futuro, o hub tem trabalhado com esta tecnologia. A São Martinho, uma das maiores empresas sucroenergéticas do Brasil, trouxe para o Cubo Agro um desafio específico da sua indústria relacionado à automação do processo de controle de concentração de levedura, em uma etapa do processo industrial. Com a ajuda da Embeddo, startup que desenvolve tecnologias e soluções integradas de Computação de Borda, IoT Industrial e Inteligência Artificial que potencializam o verdadeiro valor da transformação digital em ambiente industrial, a São Martinho desenvolveu, em sua unidade Santa Cruz, em Américo Brasiliense, interior de São Paulo, uma prova de conceito capaz de analisar, de forma automática e em tempo real, a concentração de levedo. A solução tem demonstrado impacto positivo na eficiência operacional desse processo além de contribuir com maior segurança na sua execução, garantindo maior confiabilidade nos resultados e contribuindo para um melhor rendimento fermentativo.

“Colocar nossos colaboradores em contato com outras empresas e profissionais no ambiente do Cubo Agro, amplia o conhecimento e os conectam às estratégias e visões da companhia no que diz respeito à inovação. Fazer parte do Cubo Agro, já nos trouxe diversas alternativas de soluções para os nossos processos agroindustriais. Além disso, faz com que estejamos conectados ao que existe de mais novo no mercado, ao mesmo tempo que contribuímos com o crescimento das startups, oferecendo um ambiente de muita experiência no setor sucroenergético para a construção de novas soluções. Dessa forma, incentivamos a inovação aberta e promovemos a cultura de inovação em nossa companhia”, afirma José Henrique Martins, Gerente Industrial da Santa Cruz, unidade da São Martinho.

Iniciativa igualmente relevante e que está em andamento é a parceria da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, com a Pix Force, startup que desenvolve soluções utilizando tecnologias de visão computacional, inteligência artificial (IA) e machine learning. O projeto prevê o uso de câmeras com IA para contabilização automática de produtos e identificação de avarias. Os testes realizados demostram um ganho de acurácia, além da redução de custos em função da maior eficiência e qualidade dos produtos.

“O Cubo tem sido um parceiro cada vez mais estratégico para a Suzano, auxiliando na disseminação da cultura de inovação, na conexão com startups para nossos desafios de negócios e sendo um radar de tendências dentro de setores estratégicos como agro, indústria e logística”, complementa Beatriz Claudino, gerente de inovação aberta da Suzano.

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