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SÃO MARTINHO REGISTRA LUCRO CAIXA DE R$ 186,4 MILHÕES NO 3T25
Companhia divulgou ao mercado os resultados financeiros do 3º trimestre da safra 2024/2025 (3T25)
São Paulo, 07 de fevereiro de 2025 – A São Martinho, uma das maiores companhias sucroenergéticas do Brasil, divulgou os resultados do terceiro trimestre da safra 24/25, que vai de outubro a dezembro, e os resultados gerais acumulados da safra.
Ao final do trimestre, o Lucro Caixa somou R$ 186,4 milhões no 3T25. O EBITDA Ajustado totalizou R$ 1.058,4 milhões no período (+50,4%), com margem EBITDA Ajustado de 57,4%, e R$ 2.673,8 milhões no 9M25 (+39,5%), com margem de 49,0%. O resultado do trimestre reflete o melhor desempenho do etanol e o reconhecimento de créditos tributários no período, mesmas razões que explicam a expansão do indicador no acumulado da safra, juntamente com uma melhor performance do açúcar.
O EBIT Ajustado somou R$ 514,1 milhões no 3T25 (+105,4%), com margem de 27,9%. Na safra, o indicador acumulou R$ 1.319,1 milhões (+72,7%), com margem EBIT Ajustado de 24,2%.
Já o Lucro Líquido de R$ 157,9 milhões no 3T25 apresentou uma redução de 25,0%, comparado ao 3T24 e R$ 451,7 milhões nos primeiros 9 meses da safra (-46,8%) devido, principalmente, ao término do recebimento das parcelas do Precatório Copersucar (IAA), parcialmente compensado pela expansão do EBITDA Ajustado no trimestre e acumulado.
A Companhia registrou Índice de Alavancagem equivalente a 1,34x Dívida Líquida/EBITDA Ajustado LTM ao final do 3T25. Em 31 de dezembro de 2024, as fixações de preço de açúcar para a safra 24/25 totalizavam ~170 mil toneladas, a um preço de ~R$ 2.399/ton. Para safra 25/26, estão fixadas cerca de ~499 mil toneladas a ~R$ 2.556/ton.
Destaques operacionais
Até dezembro de 2024, a São Martinho processou aproximadamente 21,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, uma queda de 5,5% em relação ao mesmo período da safra 2023/24. Isso ocorreu, principalmente, por conta da menor disponibilidade de cana própria (-8,1%), decorrente das queimadas. A menor moagem também está relacionada a outros dois fatores: i) à ocorrência de chuvas entre os meses de outubro e dezembro de 2024, o que resultou na redução dos dias disponíveis para moagem, e ii) ao contingente de cana-de-açúcar (“cana bisada”) para safra 2025/26, conforme anunciado em fato relevante em 27 de dezembro de 2024.
Na safra, as operações de cana-de-açúcar produziram cerca de 1,3 milhões de toneladas de açúcar (-9,5%) e 1,0 milhão de metros cúbicos de etanol (+6,4%), reflexo das queimadas que reduziram a conversão industrial de ATR em açúcar, impactando o mix de produto. O processamento de milho contribuiu com 167,6 mil metros cúbicos de etanol (+27,0%) e 107,6 mil toneladas de DDGS (+25,4%).
A operação combinada de cana-de-açúcar e processamento de milho produziu, nos primeiros 9 meses da safra, um total de 3.398,1 mil toneladas de ATR (+0,5%), das quais 3.105,7 mil toneladas (-1,6%) advindas da moagem de cana-de-açúcar. O ATR médio cresceu 4,3% devido ao clima seco e ao impacto das queimadas.