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SÃO MARTINHO APRESENTA LUCRO CAIXA DE R$ 140,5 MILHÕES NO 4T25
Companhia divulgou ao mercado os resultados financeiros do 4º trimestre da safra 2024/2025 (4T25), encerrando mais um ano de safra (12M25)
São Paulo, 25 de junho de 2025 – A São Martinho, uma das maiores companhias sucroenergéticas do Brasil, divulgou os resultados do quarto trimestre da safra 24/25, consolidando assim os resultados gerais da safra realizada nos últimos 12 meses (12M25).
O EBITDA Ajustado totalizou R$ 771,4 milhões no 4T25 (-33,2%), com margem EBITDA Ajustado de 44,4% e R$ 3.445,2 milhões no 12M25 (+12,2%) com margem de 47,9%. O resultado do trimestre reflete, principalmente, o menor volume comercializado de etanol e açúcar no período, parcialmente compensado pelo reconhecimento de créditos tributários. A expansão no acumulado da safra decorre da melhor performance do etanol e do reconhecimento de créditos tributários no segundo semestre, os quais compensaram parcialmente o pior desempenho do açúcar no período.
O EBIT Ajustado somou R$ 252,3 milhões no 4T25 (-45,9%), com margem de 14,5%. Ao final da safra, o indicador totalizou R$ 1.571,4 milhões (+27,8%), com margem EBIT Ajustado de 21,8%. O Lucro Líquido foi de R$ 105,0 milhões no período, representando uma redução de 83,3% comparado ao 4T24. No acumulado da safra, o Lucro Líquido totalizou R$ 556,7 milhões (-62,3%), reflexo do término do recebimento das parcelas do Precatório Copersucar (IAA), além dos mesmos fatores que impactaram o EBITDA Ajustado tanto no trimestre quanto na totalidade da safra.
Já o Índice de Alavancagem foi equivalente a 1,43x Dívida Líquida/EBITDA Ajustado LTM ao final do 4T25. E, em 31 de março de 2025, as fixações de preço de açúcar para a Safra 2025/26 totalizavam ~806 mil toneladas, a um preço de ~R$ 2.565/ton.
Em relação aos resultados operacionais, ao final da Safra 24/25, a Companhia processou aproximadamente 21,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, uma queda de 5,5% em relação ao mesmo período da safra 2023/24, reflexo: i) da menor disponibilidade de cana própria (-8,1%) decorrente das queimadas; ii) da ocorrência de chuvas entre os meses de outubro e dezembro de 2024, o que resultou na redução dos dias disponíveis para moagem; e iii) do contingente de cana-de-açúcar (“cana bisada”) para Safra 2025/26, previsto em Fato Relevante em 27 de dezembro de 2024.
Na safra, as operações de cana-de-açúcar produziram cerca de 1,3 milhão de toneladas de açúcar (-9,5%) e 1,2 milhão de metros cúbicos de etanol (+10,6%), reflexo das queimadas que reduziram a conversão industrial de ATR em açúcar, impactando o mix de produto. O processamento de milho contribuiu com a produção de 212,6 mil metros cúbicos de etanol (+36,3%), 137,4 mil toneladas de DDGS (+36,8%) e 8 mil toneladas de óleo de milho (+43,3%).
A operação combinada de cana-de-açúcar e processamento de milho produziu, na safra 2024/25, um total de 3.476,4 mil toneladas de ATR (+1,6%), das quais 3.105,6 mil toneladas advindas da moagem de cana-de-açúcar (-1,6% vs. 12M24). O ATR médio cresceu 4,2% devido ao clima seco ao longo da safra e aos impactos das queimadas.